VW Polo, T-Cross e Nivus só terão nova geração se o divisão brasileiro quiser...
Como a
Europa tem imposto inúmeras obrigações para as montadoras converterem sua linha
de produtos em 100% elétrico o mais rápido possível, os modelos a combustão ganharam
datas de fim de linha e proibição da comercialização no velho continente (mais
precisamente em 2035), o que levou a grandes empresas a sacrificar boa parte de
seus produtos e aderir as substituições dos nomes. No caso da Volks, a revista Motor.es
antecipou que a marca descontinuará o Polo no ano que vem, enquanto o T-Cross deixará
o mercado em 2025 e o novato Nivus/Taigo, dará adeus em 2027. Vale ressaltar
que o trio cederá lugar para o ID.2 (que pode adotar o nome ID. Polo). O
elétrico deverá utilizar como base de inspiração o Urban Rebel Concept, além de
ser o primeiro modelo da VW a ser desenvolvido sobre a plataforma MEB+, em que
passa a utilizar o conjunto de baterias prismáticas LFP, além de maior potência
e agilidade no carregamento.
Voltando ao trio, agora a “vida” dos modelos estão nas mãos dos designers da VW Brasil, afinal hoje em dia, o Polo, Virtus (não oferecido na Europa), T-Cross e Nivus, são os principais produtos da insígnia no país e substituí-los por apenas um elétrico, está totalmente fora de cogitação. Portanto, as novas gerações dos modelos deverão ser tocadas pelo time brasileiro além de contar com participações da China e Índia. Vale ressaltar que não será uma tarefa difícil, afinal a filial brasileira tem autonomia para desenvolver veículos exclusivos, fazendo por décadas as gerações do Gol, além do Fox e Nivus, que inclusive foram tão bem aceitos pela matriz, que ganharam passaporte europeu.
Conforme
dito no início do texto, ainda estamos alguns passos atrás da eletrificação de
fato e, a filial brasileira da Volks já afirmou que por aqui apostará em biocombustíveis,
como por exemplo o Etanol. Vale lembrar que o Brasil é forte em exportações de commodities,
além do que contamos com tecnologias para extração de biocombustíveis de vários
tipos de plantas (no entanto os mais conhecidos são o Etanol que é extraído da cana
de açúcar e o biodiesel que pode ter origem da mamona, algodão, amendoim, dendê,
girassol e soja). A montadora apostará no biocombustível para utilização em veículos
a combustão “tradicional”, híbridos e com intuito de extrair célula de
combustível para um novo padrão de híbrido, e com isso deixará a virada
energética para um segundo momento, caso houver necessidade.
 |
| Biocombustíveis - Biodiesel e Etanol |
Comentários
Postar um comentário