Renault Niagara Concept, o futuro da linha intermediária do grupo Aliança
Durante
o evento de lançamento global do Kardian no Rio de Janeiro, a Renault
aproveitou para falar sobre seu futuro fora do mercado Europeu, anunciando o
investimento de 3 bilhões de euros e utilização da arquitetura CMA. Com
produção esperada entre 2026 e 2027 em Córdoba/Argentina, o conceito Niagara
dará vida a dois modelos sendo uma opção sob insígnia Renault e outra pelas
mãos da Nissan.
Baseadas
na mesma plataforma do Kardian, a Renault Niagara conta com 4,90m de
comprimento, basicamente o limite da arquitetura CMF-B, que tem capacidade para
produzir veículos com comprimento variando de 4m a 5 m, e entre-eixos que
variam de 2,60m a 3,0m. Outras possibilidades são os três comprimentos
diferentes para os módulos traseiro e as diversas fontes de propulsão como: combustão interna, flexfuel, GLP, híbrido
leve e híbrido completo, com tração dianteira ou 4x4.
Vale ressaltar que a picape será irmã de projeto da nova geração do Duster, que segundo apurações do site Autos Segredos, atende pelo codinome Projeto X1312, enquanto a picape chama ZH1312, portanto podemos esperar por muito compartilhamento de peças.
Mas será o fim da Oroch?
Levando em consideração que a nova picape deverá chegar apenas em 2027, é possível que a Niagara substitua como um todo a Oroch, afinal a Renault quer descolar sua relação de veículos baixo custo e acabamento fraco, o que nos leva a entender que há grandes possibilidades de a futura picape adote até mesmo a nomenclatura Niagara. Isso porque recentemente o site Mobiauto apurou que a marca poderia manter em produção as atuais gerações do Duster e Oroch, junto com seus respectivos substitutos, porém os novos modelos adotariam outros nomes.
Design
que chama atenção.
No
quesito design, tirando a grande quantidade de adereços exagerados para
customizar o conceito, a versão comercial deverá herdar muito do que se vê no conceito,
como dianteira chapada e alta, capô e para-lamas que remetem a dupla de SUVs
que derivarão do protótipo Bigster, dianteira com a nova identidade visual da
marca, ampla grade dianteira com elementos 3D no formato diamante, faróis
divididos em dois módulos e iluminados por led, além de para-choques com bom
ângulo de ataque.
Na
traseira, chama atenção semelhança de traseira de um SUV, inclusive pelos
vincos e lanternas com design muito próximo ao que podemos ver no Scenic e-Tech
com elementos internos que lembram muito ao do Megane e-Tech.
Picape
intermediária e híbrida!
O
grande destaque deste conceito é o fato de que ele ganhou motorização híbrida,
com chamado híbrido-leve, algo que já vimos no sistema 4xe da Jeep, onde dois
propulsores elétricos (um pequeno e outro de 48V), assumem os lugares de
alternador e motor de partida. Já o eixo traseiro recebe um propulsor elétrico
para auxiliar o motor a combustão e impulsionar as rodas traseiras, e
consequentemente fornecendo a tração 4x4. Mas segundo a Renault, a Niagara é
capaz de rodar no dia a dia somente no modo elétrico — o que nos dá a entender
que a picape poderá contar com considerável conjunto de baterias.
Fonte | Renault
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